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sexta-feira, 4 de março de 2011

Nova Zelândia: Ilha do Norte

Auckland

    A nossa aventura começou no dia 15 de fevereiro, numa longa espera no aeroporto de Guarulho pelo voo que somente partiria às 21:30h. Para maior conforto, descansamos tranquilamente numa das cabines do Fast Sleep, que fica no andar, térreo, asa C, terminal 2, do aeroporto de Cumbica, uma acomodação conveniente para voos de longa duração ou em caso de atrasos, cancelamentos ou perda de conexões, sendo interessante ligar e reservar com antecedência. Após longa espera em Guarulhos, conexão em Buenos Aires e as 12h40min de voo, finalmente estamos na Nova Zelêndia! O voo foi otimo, nem um pouco cansativo, e o conforto da classe executiva da Aerolíneas Argentinas nos surpreendeu.

Maori Village em Rotorua
  Em Auckland, desde a chegada ao aeroporto já deu para percebermos a beleza do lugar. Porém, mal sabíamos que seria apenas o começo de uma aventura simplesmente extraordinária. Auckland não tem grandes atrativos, a não ser o turismo puramente urbano de shopping, restaurantes e baladas. Como iríamos passar apenas uma noite na cidade, não nos deixamos abater pelo jet lag e saimos assim que chegamos ao hotel. Naquele mesmo dia, fizemos um excelente passaio pela baía e conhecemos de ônibus os dois vulcões adormecidos que estão nos arredores de Auckland e que dão uma linda vista para o mar e a cidade. À noite, tinhamos reserva no restaurante Orbit, que fica no Skycity, porém o jet lag não permitiu e dormimos até a manhã seguinte, acordando com fome e muito chateados por termos perdido o jantar daquela noite. Infelizmente, o cansaço e o pouco tempo disponível não permitiram que conhecêssemos mais a fundo a esta linda cidade, que é ponto de partida para o turismo na Nova Zelândia. Entretanto, como nosso maior interesse era curtir as belezas naturais daquele país, não perdemos tanto assim, já que teríamos muitos dias pela frente e energia de sobra para desvendarmos todas as maravilhas desse país extraordinário.    
   Ao sairmos de Auckland, percebemos que estávamos num pais eminentemente  agrícola. Muitos pastos, vacas e ovelhas. Ao longo da estrada havia muitos cafés para uma boa refeição matinal. E isso por lá é muito importante, já que nos hotéis geralmente não há café da manhã. Decidimos fazer o percurso mais longo, passando pela Península de Coromandel, que vai desde a pequena cidade de Thames até Waihi, onde lá tivemos o primeiro contato com a exuberante beleza natural da Nova Zelândia. O passeio pela península é muito interessante, contudo o viajante deve ter muito cuidado com as pistas estreitas e as infindáveis curvas. No mais, é aproveitar e curtir a bela paisagem. O trecho mais bonito da estrada é aquele que liga a cidade de Thames à Coromandel, com muitos lugares para parar e tirar excelentes fotos. Finalmente, após pouco mais de 400 km, chegamos, enfim, à Rotorua.

White Island

White Island


White Island
  Rotorua é uma cidade pequena, que é o centro da área vulcânica e geotermal da Nova Zelândia, sendo também reconhecida como o principal destino turísticos da Ilha Norte, atraindo os milhares de turistas também pela sua rica tradição na cultura Maori, que faz o mais disperso viajante imergir na tradição dos antigos aborígenes que povoavam a região. Muitas são as atracões em Rotorua e arredores, todas elas bem interessantes, e que levarão o viajante a um mundo totalmente diferente, com vulcões ativos, gêiseres, cavernas, lagos termais, fumaça saindo em jatos por toda a parte, fazendo o turista sentir-se como um verdadeiro explorador destas terras distantes. De todas as inúmeras atividades disponíveis, decidimos fazer o passeio à White Island, visitamos a Maori Village, o Lake Rotorua, Hells Gate, alem de boas caminhadas pela cidade e passeios de carro pelos arredores. Infelizmente, não deu tempo para visitarmos o Waimangu Volcanic Valley, que seria uma experiência imperdível, mas que acabou ficando pelo caminho, já que o tempo era curto e ainda tínhamos muito a conhecer. Por isso, recomendo que o viajante passe, pelo menos, 3 noites em Rotorua, para que possa visitar todas as principais atracões do lugar.

Cidade de Taupo e seu lago
  A White Island é uma ilha vulcânica que fica próxima à cidade de Whakatane, distante cerca de 70km de Rotorua. Para se chegar à ilha, deve-se tomar um barco em Whakatane numa das empresas que fazem o passeio com guia até a White Island (120 NZ dólares). O passeio dura 6h e o turista curte bastante a linda vista do pacifico, aparições de golfinhos e diversos peixes, tendo como grand finale a descida na ilha para passear até a cratera do vulcão que se encontra em plena atividade. Os guias dão muita explicação sobre vulcões e o visitante tem uma excelente oportunidade de conhecer um pouco mais sobre vulcões e tirar boas e inesquecíveis fotos para levar de recordação.


Wellington
  Após curtirmos bastante a cidade dos vulcões e região, descemos de carro até Wellington. No caminho, paisagens maravilhosas foram surgindo, destacando-se o Lake Taupo e a cidade de mesmo nome. Arrependemos bastante de não termos colocado Taupo no nosso roteiro, pelo menos para passarmos uma noite, pois a cidade é lindíssima, bem elegante e o lago é de tirar o fôlego. Após Taupo o percurso segue sem grandes atracões até Wellington, nossa última parada na Ilha Norte.



Península de Coromandel
 Wellington é uma cidade belíssima, que consegue unir o clássico e o moderno num só lugar. É a capital da Nova Zelândia, uma cidade grande e muito mais bonita do que Auckland. As atracões em Wellington, além de sua orla lindíssima, são a arquitetura dos seus prédios e a excelente comida. Passamos o final de semana por lá e sentimos um pouco da energia da cidade e da vida alegre dos jovens e idosos, que aproveitavam o dia livre para curtirem aquele lindo domingo ensolarado. A região de Lambton Harbour concentra um enorme centro de eventos, museus, galerias, prédios públicos, bares e restaurantes, sendo um lugar imperdível para passear e curtir a cidade. Já anoitecendo, escolhemos um dos restaurantes localizados na Waterloo Quay, onde jantamos à beira mar, curtindo a excelente comida e o maravilhoso pôr do sol na belíssima capital deste pais chamado Nova Zelândia.

   Logo pela manhã, ainda extasiados com aqueles primeiros dias de viagem, seguimos até o Interisland Ferry Terminal, onde lá, após um revigorante café da manhã, tomamos o ferry para a Ilha Sul, mas essa já é uma outra história...

2 comentários:

  1. Lugar maravilhoso!!! Fotos lindas!
    Muita vontade de conhecer!

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  2. Olá Dny,
    realmente é um lugar lindíssimo!! Vc vai adorar conhecer.Ah, e não deixe de ver o post sobre a ilha do sul.

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