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sábado, 6 de maio de 2017

Road Trip pelo Oeste Americano: Rota 66, California, Nevada, Arizona, Utah e Colorado

On the road (Colorado)

1 A preparação

Nunca uma viagem me deu tanto trabalho quanto esta do oeste americano (velho oeste). Isso ocorreu por várias razões. Uma delas, sem dúvida, foi a vontade de realizar um grande sonho, que era o de fazer uma road trip pela Rota 66. Mapear a Mother Road, ainda que nos trechos que corta apenas dois Estados (Califórnia e Arizona), não foi uma tarefa fácil. A outra dificuldade, talvez a maior de todas, foi preparar o roteiro para caber nos dias que tínhamos disponíveis para a viagem: 11 dias. Escolher as paradas, os caminhos a seguir, as atrações na estrada, entre outras coisas, foi algo muito difícil. Só não foi mais difícil do que excluir alguns lugares igualmente belos, mas que não poderíamos, pela absoluta falta de tempo, conhecer.

O Roteiro foi sendo construído tomando-se por base a duração da rota e as atrações pelo caminho, de modo a se evitar, sempre que possível, longos trechos de estrada antes da parada seguinte. As cidades também foram escolhidas seguindo-se essa premissa. Procuramos também introduzir, após os maiores trechos, uma parada de 2 noites para recuperarmos as energias. E, no final da viagem, já prevendo o cansaço, resolvemos deixar, por último, duas cidades próximas (Colorado Springs e Denver), pois assim não teríamos mais o desgaste físico de um longo trecho de estrada. 

Decidido que iríamos desbravar o oeste, focando nas suas belezas naturais, bem como seguindo, quando possível, pela Rota 66, a escolha dos destinos, paradas e rotas não foi tão difícil assim. Decidimos, então, por Las Vegas, Grand Canyon (Tusayan), Sedona, Durango, Grand Junction, Colorado Springs e Denver, bem como todas as atrações que encontraríamos pelo caminho e na região ao redor dessas cidades. 

Vamos, então, ao que interessa: a viagem propriamente dita!


2 A chegada a Los Angeles

Venice Beach

Santa MônicaO voo direto entre São Paulo e Los Angeles, pela American Airlines, foi sensacional. Apesar das pouco mais de 12h de voo, o avião é novíssimo, muito confortável e, para uma experiência um pouco melhor, optamos por comprar assentos na main cabin (R$ 250,00 por pessoa, por cada trecho). Não chega nem perto de uma classe executiva, mas o maior espaço para as pernas, maior reclinação das poltronas e embarque preferencial, pelo preço cobrado, vale muito a pena e, por isso, recomendo. Compramos corredor e janela na esperança de que nenhum passageiro optasse por pagar a mais para ir no meio. E foi exatamente o que aconteceu! Fomos e voltamos sem ninguém no assento do meio, o que possibilitou que tivéssemos ainda mais conforto no voo.  

Após desembarcarmos e passarmos pela imigração e alfândega, algo que durou por volta de 1h30min, chegamos até o balcão da Alamo, onde alugamos o nosso carro (sobre ele falaremos adiante). Sempre alugo pela Rentalcars , que seleciona os melhores preços entre diversas locadoras, muito seguro e sem nenhum problema nas vezes que o utilizei. 

Ao pegarmos o carro, como estávamos em Los Angeles, fomos direto à praia. Venice Beach e Santa Mônica foram nossas primeiras paradas em solo americano. Tomamos um café da manhã reforçado e logo em seguida pegamos a estrada. Aqui é preciso relatar que tivemos muito problema com o intenso tráfego da grande Los Angeles e das cidades próximas. O trecho de pouco mais de 70 milhas fizemos em algumas horas, o que atrasou em muito a viagem e fez com que tivéssemos que cancelar duas paradas interessantíssimas na Rota 66 (Calicó Ghost Town e Amboy Crater). Sobre o trecho Los Angeles - Las Vegas falaremos mais adiante.

Café da Manhã reforçado para encarar a estrada (Sidewalk Cafe, em Venice Beach)


3 O carro
Nossa máquina nas montanhas geladas do Colorado

Fazer a Rota 66 e desbravar o oeste americano não poderia fornecer uma experiência completa se não estivéssemos à bordo de um icônico bólido americano. Por isso escolhemos o Mustang. Mas além disso, tinha de ser conversível, pois nada melhor do que sentir o vento nos cabelos enquanto viajamos pelas belas paisagens do oeste americano. Posso dizer para vocês que a escolha foi perfeita! A experiência e sensações que sentimos foram indescritíveis. Claro, eu sou um apaixonado por carros, mas mesmo para quem não seja, é fácil imaginar a diferença entre colocar o pé na estrada à bordo de um Mustang conversível e fazer a mesma viagem num SUV qualquer ou numa familiar Minivan. Alugamos o carro por 11 dias, ao preço total de 586 dólares e mais 300 dólares extras por devolvermos em Denver, local diverso daquele em que retiramos o carro (Los Angeles).

O carro, embora seja esportivo, é bastante confortável, e o consumo, como estávamos nos Estados Unidos, onde a gasolina é quase de graça, foi bastante aceitável. Rodamos 3.300 km (2.100 milhas) e gastamos apenas 180 dólares de gasolina, o equivalente a 583,00 reais (cotação do dólar turismo a 3,24, já incluídas as taxas). Inacreditável, não é mesmo?!? 

Mais nem tudo são flores. O porta-malas é muito pequeno, cabendo apenas uma mala grande e uma sacola ou duas malas pequenas. No final da viagem, precisamos comprar outra mala e daí levamos uma mala no banco de trás do carro. Assim, caso viajassem mais de duas pessoas, o porta-malas seria insuficiente para carregar todas as malas, a não ser que sejam viajantes que levem poucas roupas e comprem pouco, o que não foi o nosso caso nesta viagem. 

Despedida da máquina...Queria poder levá-lo na bagagem ;)


4 Trecho 1: Los Angeles a Las Vegas


Finalmente, a Rota 66 (Mother Road)


Rancho Cucamonga


Como havia antecipado anteriormente, o trecho entre Los Angeles e Las Vegas, embora não seja tão longo (287 milhas ou 459 km), demora bastante em razão do trânsito complicado até San Bernadino. Infelizmente, isso fez com que tivéssemos de abandonar a Rota 66 antes do esperado, mas não antes de sentir a emoção de percorrê-la, ainda que por alguns poucos quilômetros. A sugestão que dou é dividir o trecho entre Los Angeles e Las Vegas, parando em algum lugar que seja próximo a um ponto de interesse e, depois, seguir no outro dia até Las Vegas. Ir de avião de Los Angeles até Vegas é também uma outra opção. Ganha-se tempo, mas perde-se a possibilidade de conhecer lugares interessantes da Rota 66 no trecho da califórnia.

Amboy Crater


5 Trecho 2: Las Vegas ao Grand Canyon (South Rim)

Saímos de Vegas às 9h em direção à pequena cidade de Tusayan, bem à entrada do Parque Nacional do Grand Canyon, na borda sul. O trecho de 269 milhas entre as duas cidades foi feito em aproximadamente 6 horas. Utilizamos a US-93 S, na saída de Vegas, e depois pegamos a I-40 E, para, a seguir, pegarmos a Rota 66 em Kingman até a cidade de Williams, quando entramos à esquerda na AZ-64 N em direção ao Grand Canyon.

Williams


Hoover Dam
Este trecho foi muito bem aproveitado, com paradas incríveis e uma verdadeira experiência mágica pela Rota 66. Começamos parando na Represa Hoover (Hoover Dam). Lá tiramos belas fotos e pudemos conhecer esse que é um ponto de parada obrigatória para quem está em Vegas ou se deslocando para o Arizona. Não há custos para acessar a área da represa, há estacionamento coberto pago e estacionamento aberto gratuito.

Havíamos programado de almoçar em algum lugar típico na Rota 66, e a escolha não poderia ter sido melhor: Road Kill Cafe. Esse restaurante fica em Seligman e tem uma decoração absolutamente focada na Rota 66. Lá serve-se hamburgers de todos os tipos e os frequentadores, além de turistas, são pessoas locais e motociclistas. O atendimento é bastante acolhedor e simpático.


Decoração do Road Kill Cafe

Mesa inspirada nos velhos saloons do velho oeste (Road Kill Cafe)
Arizona (Rota 66)

Williams

Ao chegarmos em Tusayan, por volta das 15h, deixamos as malas no hotel (Best Western) e fomos direto para o Grand Canyon, para não perdermos as fotos do pôr do sol. Decidimos comprar o passe anual (85 dólares) ao invés de comprar o passe de um dia para o parque, que é de 30 dólares por carro (não importa quantas pessoas estejam nele). Não foi uma escolha acertada, pois fomos a muitos parques após esse, mas só um deles era nacional e aceitava o nosso passe anual. Enfim, perdemos dinheiro! Mas esses erros fazem parte de aventuras como essas. A sugestão é comprar o passe anual apenas se for passar mais de um dia em cada parque e conferir, antecipadamente, se os parques que serão visitados aceitam o passe nacional (America the Beautiful).


Grandview Point


Passamos apenas uma noite no Grand Canyon, mas foi possível aproveitarmos a tarde do dia em que chegamos e a manhã do dia seguinte, com muitas fotos e até momentos zen à borda do canyon. Achei o roteiro de um dia mais do que suficiente para aproveitar o Grand Canyon, o que nos permitiu não perder nenhuma das principais atrações e viewpoints da borda sul. 

Desert View

 6 Trecho 3: Grand Canyon a Sedona

Paisagem da estrada


Se no primeiro trecho ficamos um pouco desapontados por não conseguirmos cumprir com o roteiro, neste trecho resolvemos sair do roteiro e fomos surpreendidos com uma estrada com belas paisagens, que não sabíamos que era assim quando planejamos a viagem. Para seguir até Sedona, resolvemos entrar no parque novamente e de lá pegamos a AZ-64 E, depois a US-89 S, para, em Flagstaff, entrarmos na AZ-89A, que nos levaria direto até Sedona.

Flagstaff
Neste trecho, além de passarmos mais uma vez pela Rota 66, paramos em Flagstaff para tirar algumas fotos. A cidade possui um centrinho bem charmoso com muitos restaurantes. Acho que vale a pena passar pelo menos uma noite na cidade, ou até mais, se o foco for vinho, gastronomia e esqui.

Chegando em Sedona fomos surpreendidos com uma visão maravilhosa do nosso quarto. Não tivemos muito tempo de explorar os parques da região, mas conseguimos tirar ainda algumas fotos. À noite, no centrinho histórico, jantamos no Silver Saddle, local bastante típico, com um serviço simpático, embora demorado, e uma comida maravilhosa. Lá sentimos, pela primeira vez, a sensação de estarmos no velho oeste americano.

Cedars Resort (Sedona): vista do nosso quarto. Localização e vista excelentes. U$159,00 a diária.

Um pouco mais das Red Rocks em Sedona

Prato típico: Búfalo! No Silver Saddle.  


7 Trecho 4: Sedona a Durango


Floresta entre Sedona e Flagstaff
 Este foi o mais longo trecho da viagem e, também, o mais fascinante. Primeiro, encontramos na saída de Sedona (AZ-89 A) uma floresta exuberante com alguns bons lugares para fotos. Depois, ainda na US-89 e, em seguida, na 160 e 163, vimos da janela uma paisagem árida belíssima do Arizona. Parecia que havíamos voltado ao passado, para o tempo das diligências.







Utah (próximo ao Monument Valley)
Ao entrarmos no Estado de Utah, alguns poucos quilômetros de estrada e já nos deparamos com o Monument Valley. A sensação foi indescritível! Para quem é apaixonado por filmes de faroeste como eu. Foi o ponto alto da viagem! Realmente, é um dos lugares mais espetaculares do planeta. Lá, fizemos uma pausa para lanche no The View Restaurant e demos uma volta de carro pelos monumentos naturais. Deixar Monument Valley foi muito difícil. A todo o tempo olhava pelo retrovisor sem acreditar que estivemos naquele lugar mágico. Se tivéssemos tempo passaríamos a noite por lá, para aproveitar algumas horas a mais naquele lugar místico e fascinante.

Monument Valley

Estrada em Utah

Pequena cidade em Utah, onde cavalos passeiam livres pelas ruas e estradas. Cenas de uma américa selvagem e que parece ter parado no tempo.
Mais de Utah


De Monument Valley continuamos pela US-163 até Bluff, quando dobramos a direita e fomos pela UT-162 até pegarmos a US-160 E até Four Corners, já no Estado do Novo México. O trecho após Monument Valley até a US 160 é praticamente deserto, lembrou-me aqueles antigos Road Movies, como Easy Rider e alguns filmes de perseguição nas estradas. Passamos por Bluff, mas infelizmente o tempo não nos deixou parar, mas vale a pena uma parada rápida por lá.

Four Corners
A viagem entre Sedona e Monument Valley durou aproximadamente 4h. O trecho inteiro entre Sedona e Durango foi de 379 milhas (606 km) e o percorremos em 9h, já incluindo nesse tempo as paradas nos parques e para tirar fotos. Após sairmos de Four Corners entramos, finalmente, no Colorado, e seguimos direto para Durango, onde mais emoções nos aguardavam.

Durango possui um centrinho histórico que se manteve conservado desde os tempos do velho oeste. Aqui tudo lembra os filmes de faroeste, desde o sotaque das pessoas, passando pela arquitetura das casas do centro histórico, até o jantar num velho sallon. Há alguns passeios interessantes a se fazer em Durango, como, por exemplo, pegar o velho trem em direção a Silverton, passando pelas montanhas geladas que dividem as duas cidades. Infelizmente, não tínhamos esse tempo e fizemos o trecho de carro, que veremos a seguir.

Pessoal da região no Diamond Belle Saloon

Mais búfalo no Diamond Belle Saloon


Centro histórico de Durango


8 Trecho 5: Durango a Grand Junction
Enfim, as montanhas do Colorado



Silverton

Um hotel estilo velho oeste em Silverton

Silverton
De Durango a Grand Junction levamos pouco mais de 4h para rodar as 168 milhas que separam as duas cidades. Deu tempo, inclusive, de chegarmos para o almoço. O colorido Colorado mostrou-nos a sua exuberante beleza natural. Florestas, montanhas, neve, enfim, tudo que um bom viajante no melhor estilo Easy Rider gostaria de ver pela janela numa road trip. Começamos subindo as montanhas até quase 3 mil metros de altitude e um frio de -5º Celsius. A estrada é bela, mas cheia de curvas, o que tornou o trecho, embora curto, bastante lento.

Nossa primeira parada foi em Silverton. Era uma manhã de domingo e, infelizmente, havia poucos lugares abertos. A cidade resume-se a apenas uma rua principal, onde ficam a delegacia, os hotéis, os bares e os restaurantes. A atmosfera bucólica e o clima gelado deram o tom desta nossa rápida passagem pela cidade.

Ouray
Deixando Silverton para trás, o caminho nos levou à charmosa Ouray, também conhecida como Little Switzerland, por lembrar pequenas cidades suíças encravadas nos Alpes. Lá, tiramos apenas algumas fotos e seguimos nosso caminho até Grand Junction.



Ouray



Grand Junction
Chegamos à Grand Junction por volta das 13h e lá almoçamos, muito bem, no charmoso restaurante Bin 707 Foodbar, localizado bem no centrinho da cidade. Depois, demos uma volta à pé pelo centro, um passeio agradável, embora com poucos lugares abertos, já que se tratava de um domingo.







Bin 707 Foodbar

Bin 707 Foodbar



Colorado National Monument
Antes de irmos para o hotel, fomos passear pelo Colorado National Monument Park. Há uma estrada que percorre todo o parque, com extensão de 20 milhas aproximadamente. Demoramos por volta de 1h30min para percorrer toda a extensão do parque e depois mais 30 min para chegarmos até o nosso hotel.

Ficamos hospedados numa vinícola localizada na pequena cidade próxima à Grand Junction chamada Palisade. O hotel que escolhemos foi o Wine Country Inn (U$144,00 a diária). Como estávamos muito cansados, resolvemos jantar no restaurante do próprio hotel e aproveitamos para degustar alguns de seus próprios vinhos, cujas uvas foram colhidas das vinhas que circundam a propriedade.





9 Trecho 6: Grand Junction a Colorado Springs


Aspen

On the road

estrada próximo a Vail
Em algum lugar do Colorado

algum lugar entre Johnson Village e Antero Junction

Em alguma cidade pelo caminho ;)

Este foi o último longo trecho de estrada, que por causa de uma estrada fechada, ficou ainda maior, totalizando 383 milhas que fizemos em 10h aproximadamente. Pegamos a I-70 em direção a Denver e, em Glenwood Springs, dobramos à esquerda na CO-82 E até Aspen. A ideia seria seguirmos de Aspen até Twin Lakes pela mesma CO-82, mas esse trecho estava fechado e tivemos que voltar até a I-70, seguir em direção à Denver e, em Vail, pegamos a US-24 até Colorado Springs (em Johnson Village a US-24 também é a 285).

No caminho, paramos em Aspen para conhecer os "Alpes" do Colorado. A cidade é muito charmosa, como já imaginávamos, com lojas de grife e muitos amantes de esportes de neve passeando pelo centro. Como não tínhamos muito tempo, somente tomamos um café e demos um breve passeio pela cidade.



Esse trecho, que não esperávamos muito, confesso, rendeu lindas fotos, e, com o dia ensolarado e a temperatura mais amena pudemos até curtir um pouco o passeio com o vento nos cabelos. Realmente, o Colorado é um Estado belíssimo, com paisagens de tirar o fôlego. Próxima parada, por dois dias, foi Colorado Springs, uma cidade com inúmeras atrações nos seus arredores.
A vista de nosso quarto para o Garden of the Gods
Em Colorado Springs fomos surpreendidos pelo excelente hotel (Garden of the Gods Club & Resort.  U$ 250,00 por duas noites). O hotel é simplesmente fantástico. A vista do nosso quarto é de tirar o fôlego. Não é um hotel barato, mas recomendo a estada nele, principalmente para recuperar as energias e relaxar um pouco após tantos quilômetros na estrada.






Lareira do quarto

Um dos pratos do jantar no restaurante do hotel

Um dos pratos do menu do café da manhã (uma espécie de omelete, misturado com carne de bisão, muitas verduras e bastante pimenta)




No dia seguinte, fomos desbravar as redondezas, parando no Ghost Town Museum, subindo o Pikes Peak e parando, ainda, em Cripple Creek. Foi uma verdadeira volta pelo velho oeste, a começar pela Old Colorado City, que é a parte histórica de Colorado Springs. Nesse dia tivemos, pela primeira vez, a sensação de que estava terminando a viagem e que toda aquela maravilhosa aventura estava chegando ao fim.




Ghost Town Museum

No topo do Pikes Peak

A conhecida estrada até o topo do Pikes Peak

Cripple Creek

Mina abandonada em Cripple Creek

10 Trecho 8: Colorado Springs a Denver

16th Street - Denver

Capitólio ao fundo - Denver
O último trecho, que propositadamente era o mais curto, cerca de 79 milhas, não tinha nenhuma paisagem deslumbrante, mas tinha um outlet no caminho, localizado na cidade de Castle Rock (Outlets at Castle Rock). Trata-se de um outlet pequeno, com bons preços e com algumas grifes bacanas. Vale a pena a parada, principalmente por ser no caminho e por não ter quase ninguém comprando nas lojas.

Chegando em Denver, o nosso hotel foi o Crowne Plaza, localizado a alguns passos da badalada 16th Street. Foi uma escolha perfeita! Primeiro, por ter um estacionamento próprio nos primeiros andares do hotel, que embora fosse pago, nos evitou muita dor de cabeça, caso tivéssemos que procurar um estacionamento público nas redondezas (embora haja um próximo). Segundo, pela localização. Não precisamos tomar táxi ou pegar o carro para explorar a zona turística de Denver.

Lockout Mountain
No dia seguinte, fizemos um passeio interessante até a Lockout Mountain, onde lá fomos visitar o museu e túmulo de Bufalo Bill. No retorno, demos uma parada no Red Rocks Amphitheatre, local bem legal para passeios, caminhadas e, claro, para aproveitar as apresentações musicais que sempre acontecem no local.

Na volta à Denver, fomos a uma rua bem interessante, a Larimer Street, que cruza a 16th Street, no quarteirão entre a 14th e 15th, com muitos bares e restaurantes descolados. Lá jantamos no  CRÚ Food & Wine Bar. A refeição foi excelente e os vinhos também. Foi uma excelente despedida da viagem, num lugar bacana, comida saborosa e regada a ótimos vinhos.

A charmosa Larimer Street
No total, rodamos 3.300km em 11 dias. Foram momentos mágicos, paisagens deslumbrantes e um contato com a história americana como jamais haviamos tido. Foi, sem dúvida, uma das melhores viagens que já fizemos.

Na volta para casa o que ficou, além da saudade, foram as ótimas lembranças e a vontade de colocar logo o pé na estrada novamente. Mas essa será uma outra história...




Túmulo de Bufalo Bill

Red Rocks Amphitheatre