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Floresta entre Sedona e Flagstaff |
Este foi o mais longo trecho da viagem e, também, o mais fascinante. Primeiro, encontramos na saída de Sedona (AZ-89 A) uma floresta exuberante com alguns bons lugares para fotos. Depois, ainda na US-89 e, em seguida, na 160 e 163, vimos da janela uma paisagem árida belíssima do Arizona. Parecia que havíamos voltado ao passado, para o tempo das diligências.
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Utah (próximo ao Monument Valley)
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Ao entrarmos no Estado de Utah, alguns poucos quilômetros de estrada e já nos deparamos com o
Monument Valley. A sensação foi indescritível! Para quem é apaixonado por filmes de faroeste como eu. Foi o ponto alto da viagem! Realmente, é um dos lugares mais espetaculares do planeta. Lá, fizemos uma pausa para lanche no
The View Restaurant e demos uma volta de carro pelos monumentos naturais. Deixar Monument Valley foi muito difícil. A todo o tempo olhava pelo retrovisor sem acreditar que estivemos naquele lugar mágico. Se tivéssemos tempo passaríamos a noite por lá, para aproveitar algumas horas a mais naquele lugar místico e fascinante.
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Monument Valley |
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Estrada em Utah |
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Pequena cidade em Utah, onde cavalos passeiam livres pelas ruas e estradas. Cenas de uma américa selvagem e que parece ter parado no tempo. |
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Mais de Utah |
De Monument Valley continuamos pela US-163 até Bluff, quando dobramos a direita e fomos pela UT-162 até pegarmos a US-160 E até
Four Corners, já no Estado do Novo México. O trecho após Monument Valley até a US 160 é praticamente deserto, lembrou-me aqueles antigos
Road Movies, como
Easy Rider e alguns filmes de perseguição nas estradas. Passamos por
Bluff, mas infelizmente o tempo não nos deixou parar, mas vale a pena uma parada rápida por lá.
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Four Corners |
A viagem entre Sedona e Monument Valley durou aproximadamente 4h. O trecho inteiro entre Sedona e Durango foi de 379 milhas (606 km) e o percorremos em 9h, já incluindo nesse tempo as paradas nos parques e para tirar fotos. Após sairmos de Four Corners entramos, finalmente, no Colorado, e seguimos direto para Durango, onde mais emoções nos aguardavam.
Durango possui um centrinho histórico que se manteve conservado desde os tempos do velho oeste. Aqui tudo lembra os filmes de faroeste, desde o sotaque das pessoas, passando pela arquitetura das casas do centro histórico, até o jantar num velho sallon. Há alguns passeios interessantes a se fazer em Durango, como, por exemplo, pegar o velho trem em direção a Silverton, passando pelas montanhas geladas que dividem as duas cidades. Infelizmente, não tínhamos esse tempo e fizemos o trecho de carro, que veremos a seguir.
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Pessoal da região no Diamond Belle Saloon |
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Mais búfalo no Diamond Belle Saloon |
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Centro histórico de Durango |
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Silverton |
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Um hotel estilo velho oeste em Silverton |
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Silverton |
De Durango a Grand Junction levamos pouco mais de 4h para rodar as 168 milhas que separam as duas cidades. Deu tempo, inclusive, de chegarmos para o almoço. O colorido Colorado mostrou-nos a sua exuberante beleza natural. Florestas, montanhas, neve, enfim, tudo que um bom viajante no melhor estilo
Easy Rider gostaria de ver pela janela numa
road trip. Começamos subindo as montanhas até quase 3 mil metros de altitude e um frio de -5º Celsius. A estrada é bela, mas cheia de curvas, o que tornou o trecho, embora curto, bastante lento.
Nossa primeira parada foi em Silverton. Era uma manhã de domingo e, infelizmente, havia poucos lugares abertos. A cidade resume-se a apenas uma rua principal, onde ficam a delegacia, os hotéis, os bares e os restaurantes. A atmosfera bucólica e o clima gelado deram o tom desta nossa rápida passagem pela cidade.
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Ouray |
Deixando Silverton para trás, o caminho nos levou à charmosa
Ouray, também conhecida como
Little Switzerland, por lembrar pequenas cidades suíças encravadas nos Alpes. Lá, tiramos apenas algumas fotos e seguimos nosso caminho até
Grand Junction.
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Ouray |
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Grand Junction |
Chegamos à Grand Junction por volta das 13h e lá almoçamos, muito bem, no charmoso restaurante
Bin 707 Foodbar, localizado bem no centrinho da cidade. Depois, demos uma volta à pé pelo centro, um passeio agradável, embora com poucos lugares abertos, já que se tratava de um domingo.
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Bin 707 Foodbar |
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Bin 707 Foodbar |
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Colorado National Monument |
Antes de irmos para o hotel, fomos passear pelo
Colorado National Monument Park. Há uma estrada que percorre todo o parque, com extensão de 20 milhas aproximadamente. Demoramos por volta de 1h30min para percorrer toda a extensão do parque e depois mais 30 min para chegarmos até o nosso hotel.
Ficamos hospedados numa vinícola localizada na pequena cidade próxima à Grand Junction chamada
Palisade. O hotel que escolhemos foi o
Wine Country Inn (U$144,00 a diária). Como estávamos muito cansados, resolvemos jantar no restaurante do próprio hotel e aproveitamos para degustar alguns de seus próprios vinhos, cujas uvas foram colhidas das vinhas que circundam a propriedade.
9 Trecho 6: Grand Junction a Colorado Springs
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Aspen |
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On the road |
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estrada próximo a Vail |
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Em algum lugar do Colorado |
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algum lugar entre Johnson Village e Antero Junction |
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Em alguma cidade pelo caminho ;) |
Este foi o último longo trecho de estrada, que por causa de uma estrada fechada, ficou ainda maior, totalizando 383 milhas que fizemos em 10h aproximadamente. Pegamos a I-70 em direção a Denver e, em
Glenwood Springs, dobramos à esquerda na CO-82 E até
Aspen. A ideia seria seguirmos de Aspen até
Twin Lakes pela mesma CO-82, mas esse trecho estava fechado e tivemos que voltar até a I-70, seguir em direção à Denver e, em
Vail, pegamos a US-24 até
Colorado Springs (em Johnson Village a US-24 também é a 285).
No caminho, paramos em Aspen para conhecer os "Alpes" do Colorado. A cidade é muito charmosa, como já imaginávamos, com lojas de grife e muitos amantes de esportes de neve passeando pelo centro. Como não tínhamos muito tempo, somente tomamos um café e demos um breve passeio pela cidade.
Esse trecho, que não esperávamos muito, confesso, rendeu lindas fotos, e, com o dia ensolarado e a temperatura mais amena pudemos até curtir um pouco o passeio com o vento nos cabelos. Realmente, o Colorado é um Estado belíssimo, com paisagens de tirar o fôlego. Próxima parada, por dois dias, foi Colorado Springs, uma cidade com inúmeras atrações nos seus arredores.
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A vista de nosso quarto para o Garden of the Gods |
Em
Colorado Springs fomos surpreendidos pelo excelente hotel (Garden of the Gods Club & Resort. U$ 250,00 por duas noites). O hotel é simplesmente fantástico. A vista do nosso quarto é de tirar o fôlego. Não é um hotel barato, mas recomendo a estada nele, principalmente para recuperar as energias e relaxar um pouco após tantos quilômetros na estrada.
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Lareira do quarto |
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Um dos pratos do jantar no restaurante do hotel |
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Um dos pratos do menu do café da manhã (uma espécie de omelete, misturado com carne de bisão, muitas verduras e bastante pimenta) |
No dia seguinte, fomos desbravar as redondezas, parando no
Ghost Town Museum, subindo o
Pikes Peak e parando, ainda, em
Cripple Creek. Foi uma verdadeira volta pelo velho oeste, a começar pela Old Colorado City, que é a parte histórica de Colorado Springs. Nesse dia tivemos, pela primeira vez, a sensação de que estava terminando a viagem e que toda aquela maravilhosa aventura estava chegando ao fim.
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Ghost Town Museum |
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No topo do Pikes Peak |
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A conhecida estrada até o topo do Pikes Peak |
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Cripple Creek |
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Mina abandonada em Cripple Creek |
10 Trecho 8: Colorado Springs a Denver
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16th Street - Denver |
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Capitólio ao fundo - Denver |
O último trecho, que propositadamente era o mais curto, cerca de 79 milhas, não tinha nenhuma paisagem deslumbrante, mas tinha um
outlet no caminho, localizado na cidade de
Castle Rock (Outlets at Castle Rock). Trata-se de um
outlet pequeno, com bons preços e com algumas grifes bacanas. Vale a pena a parada, principalmente por ser no caminho e por não ter quase ninguém comprando nas lojas.
Chegando em Denver, o nosso hotel foi o
Crowne Plaza, localizado a alguns passos da badalada 16th Street. Foi uma escolha perfeita! Primeiro, por ter um estacionamento próprio nos primeiros andares do hotel, que embora fosse pago, nos evitou muita dor de cabeça, caso tivéssemos que procurar um estacionamento público nas redondezas (embora haja um próximo). Segundo, pela localização. Não precisamos tomar táxi ou pegar o carro para explorar a zona turística de Denver.
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Lockout Mountain |
No dia seguinte, fizemos um passeio interessante até a
Lockout Mountain, onde lá fomos visitar o museu e túmulo de
Bufalo Bill. No retorno, demos uma parada no
Red Rocks Amphitheatre, local bem legal para passeios, caminhadas e, claro, para aproveitar as apresentações musicais que sempre acontecem no local.
Na volta à Denver, fomos a uma rua bem interessante, a
Larimer Street, que cruza a 16th Street, no quarteirão entre a 14th e 15th, com muitos bares e restaurantes descolados. Lá jantamos no
CRÚ Food & Wine Bar. A refeição foi excelente e os vinhos também. Foi uma excelente despedida da viagem, num lugar bacana, comida saborosa e regada a ótimos vinhos.
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A charmosa Larimer Street |
No total, rodamos 3.300km em 11 dias. Foram momentos mágicos, paisagens deslumbrantes e um contato com a história americana como jamais haviamos tido. Foi, sem dúvida, uma das melhores viagens que já fizemos.
Na volta para casa o que ficou, além da saudade, foram as ótimas lembranças e a vontade de colocar logo o pé na estrada novamente. Mas essa será uma outra história...
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Túmulo de Bufalo Bill |
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Red Rocks Amphitheatre
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